Os trabalhadores permanentes do boi-bumbá Caprichoso não recebiam o décimo terceiro salário desde 2012. 


Fora do período do Festival Folclórico de Parintins, o boi Caprichoso não conta com tantos recursos financeiros, no entanto, mantém um grupo de trabalhadores que desenvolvem as atividades da Associação Cultural funcionando o ano inteiro como é o caso do setor administrativo e, principalmente, dos vigias patrimoniais do bumbá. O presidente Jender Lobato entende que a questão não deve ser tratada como um problema, pois o Caprichoso precisa desses trabalhadores e devem ser tratados com muito respeito. Por conta disso, ele mantém um planejamento que dá dignidade ao trabalhador, que se dedica ao boi negro da Amazônia, efetuando o pagamento do salário e o décimo terceiro salário, que segundo os trabalhadores, não era pago corretamente há muitos anos, mas desde o início da gestão de Jender Lobato, esse compromisso vem sendo cumprido. 

“Mais uma vez vamos conseguir pagar o salário e o decimo terceiro salário dos nossos colaboradores, das pessoas que são os verdadeiros guardiões e que cuidam do nosso patrimônio. A gente sabe que é uma obrigação pagar o salário e pagar o décimo terceiro salário, mas hoje, embora seja uma obrigação a dificuldade é grande e graças a Deus a gente conseguiu dentro do nosso planejamento, dentro de muita ajuda da nossa diretoria e de toda a equipe que nos ajuda a fazer o nosso boi Caprichoso, efetuar o pagamento desses trabalhadores”, frisa o presidente campeão do maior festival de todos os tempos. 

 Jender Lobato assegura também que o bumbá já está trabalhando na temporada 2023. Ele acredita numa grande temporada para a conquista do bicampeonato do festival. “O Caprichoso está com tudo, nossa máquina está funcionando a todo o vapor para que possamos dar alegria e orgulho para a nação azul e branca”, concluiu.